19.9.06

Política - TSE decide investigar participação de Lula no dossiê

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu instalar uma investigação judicial contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, pelo suposto envolvimento na compra de um dossiê contra candidatos tucanos na máfia das ambulâncias superfaturadas. O pedido foi protocolado ontem no TSE pela coligação do candidato tucano à Presdiência, Geraldo Alckmin.
O corregedor-geral eleitoral, ministro César Asfor Rocha, concedeu a liminar. A ação remonta a suposto benefício do presidente com "atos de abuso de poder" com o episódio do dossiê.
O presidente deve ser notificado por fax. Também serão investigados o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, o ex-assessor da Secretaria Particular do presidente, Freud Godoy, o empresário Valdebran Carlos da Silva Padilha e o advogado Gedimar Pereira Passos.

Música - Robbie Williams no Brasil (mas sem fazer shows)

'Eu quero arrebentar no Brasil... principalmente depois na noite que tive hoje'. Foi nesse estado de espírito que o astro da música pop Robbie Williams deu uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, dia 19, em São Paulo. Por pouco ele não falou da caipirinha e das mulatas brasileiras, mas não deixou de elogiar as mulheres presentes na sala.
Robbie veio ao Brasil para o lançamento do álbum Greatest Hits , um cd de coletâneas que reúne os maiores sucessos do cantor como , Angels, Milleniun, Feel e as inéditas Radio e Misunderstood. Segundo ele, o cd já estava previsto no contrato com sua gravadora, a EMI, e a seleção foi feita de forma simples: de uma lista imensa, foram escolhidas 'as mais agradáveis'.
Muito mais que uma simples coletânea, Greatest Hits é, segundo o cantor, o fechamento de um ciclo, de um período de sua carreira que se renovará com o lançamento do novo álbum o ano que vem. Apesar de não revelar o que vem por aí, Robbie deixou claro que seu próximo trabalho será bem eclético e que ele não seguirá apenas um estilo de música.
Como influências na sua musicalidade, Robbie citou Rolling Stones, David Bowie e Morrissey , Lou Reed e Talking Heads e diz achar normal algumas comparações de seu estilo com o de Elton John. 'Temos o mesmo tom ao cantar, mas ele não é uma grande influência para mim'.
O astro inglês confessou estar num momento muito feliz de sua carreira, podendo fazer a música que ele gosta e tocando para grandes públicos. Nem as inúmeras especulações sobre sua vida sexual e amorosa o tiram do sério. 'Sou um homem solteiro e tenho uma vida sexual normal, igual a todo mundo. Faço sexo ocasionalmente', confessa o cantor.
Sobre a polêmica declaração que ele fez recentemente no México, dizendo que Bush era um idiota, Robbie tratou de botar 'panos quentes' na polêmica e disse que ele é um pop star e que não deve opinar sobre política. 'Só acho que o mundo está encrencado e que continuará encrencado nos próximos 4 anos', resume.
Robbie Williams não fará nenhum show no Brasil. Estão previstas apenas duas participações em programas de TV: no Altas Horas e no Fantástico.
Fonte: Globo.com

Eleições 2006 - Mesmo depois de novo escândalo, Lula perde somente um ponto


A 12 dias da eleição para a Presidência, o atual ocupante do cargo e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se mantém com chances de vencer a disputa no primeiro turno, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha ontem e hoje, dias 11 e 12 de setembro. Em relação ao levantamento da semana passada, realizado nos dias 4 e 5 de setembro, Lula oscilou um ponto para baixo, passando de 51% para 50% das intenções de voto. O segundo colocado, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou um ponto para cima, de 27% para 28%, e Heloísa Helena (PSOL) se manteve com 9% das preferências. Cristovam Buarque (PDT) e Ana Maria Rangel (PRP) continuam com 1% das intenções de voto. José Maria Eymael (PSDC), Luciano Bivar (PSL) e Rui Costa Pimenta (PCO), mais uma vez, foram citados por menos de 1% dos entrevistados. Votariam em branco ou anulariam o voto 4% e se declaram indecisos 6%.

Para ver a matéria completa no site do Datafolha, clique aqui.

16.9.06

Video Games - Super Mario no teatro

Mario Bros, o game mais vendido em toda a história, acaba de ganhar uma nova versão: ao vivo. Alunos de uma escola americana encenaram o jogo em um palco.
O resultado disto está disponível em um site de vídeos na Internet. Com a trilha que marcou os fãs de Mario, o estudante, vestido a caráter, começa a jogar.
A encenação é tão perfeita que arranca gargalhadas e aplausos da platéia presente no teatro.

Eleições 2006 - Alckmin cresce, mas Lula ainda vence no primeiro turno

Pesquisa do CNI/ Ibope divulgada nesta sexta-feira (15/9) continua apontado para vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT já no primeiro turno. O candidato à reeleição aparece com 50% das intenções de voto, já seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB) foi lembrado por 29% dos eleitores entrevistados. Em terceiro lugar está a candidata do PSOL, Heloísa Helena com 9%.
O levantamento do instituto revelou também que os demais presidenciáveis somariam 3% apenas das intenções de votos. Eleitores que ainda não sabem em quem vão votar somam 4% e 5% votariam em branco ou nulo.
A pesquisa também mostrou que Lula e Alckmin no mesmo índice de rejeição. O petista é rejeitado por 32% dos eleitores e o ex-governador paulista, por 31%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre 9 e 11 de setembro, em 141 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

14.9.06

Televisão - Jantar Nacional


Parece-lhe apetitoso?

A família senta-se à mesa para jantar, o relógio marca ppouco mais que oito horas da noite. O pai e a mãe acabaram de chegar do trabalho, mais um longo dia de trabalho, e só querem o prazeroso e merecido jantar. Todos estão em volta da mesa. Começam o jantar, mas sabiam que logo seriam interrompidos. “Liga a TV, filho!”, diz a mãe, sabendo que já estava na hora. Vem então aquela música. A abertura musical do programa, conhecida por 99% da população nacional, indica que o programa estava para começar. Nacional. O meio pelo qual o programa chega aos lares brasileiros (e também para americanos, japoneses, ingleses...) atinge quase 100% do território. O telejornal do horário nobre, o horário do nobre jantar em família, é assistido por quase metade dos televisores ligados. Há mais de três décadas, o telejornal mais assistido do Brasil, o Jornal Nacional, faz parte do “itinerário da informação brasileiro”, sendo muitas vezes, o único colaborador para a formação da opinião crítica do telespectador.
Sérgio Chapelin na bancada do JN

A história desse telejornal se confunde com a história do telejornalismo brasileiro. O Jornal Nacional foi o programa que consolidou e construiu o espaço adquirido pelo telejornalismo na televisão. Este espaço não é grande, já foi muito maior, e o primeiro grande conflito a resolver é como conseguir recuperar o que se perdeu. Perdeu-se espaço, perdeu-se tempo. Tempo este que significa milhares e milhares de cifrões e alguns zeros após vários numerais. Entrelaçando-se com a publicidade, o meio televisivo se vendeu ao capitalismo fervoroso, e hoje sofre as conseqüências de viver em um mundo onde quem paga mais escolhe o que vai ver (e o que os outros verão também). A publicidade trouxe consigo o índice de audiência, o que tirou o espaço do telejornalismo, abrindo caminhos para programas de variedades, indo de encontro com os interesses da maior porção da camada brasileira – as classes econômicas mais baixas. O problema é que neste grupo, temos em quase sua totalidade, programas que não acrescentam muito ao cotidiano e à formação crítica de quem o acompanha.
O próximo obstáculo seria a reformulação do formato jornalístico e dos critérios de importância utilizados na escolha das notícias a serem veiculadas.
No mundo globalizado, as distâncias são "simbólicas"

Na era da interatividade, vemos as barreiras da distância diminuírem, e a informação ficar mais próxima de quem a procura, sendo acessível do jornal comprado na banca, da TV ligada em casa, da tela do computador, ou mesmo da palma da mão, através das novidades eletrônicas. Essa facilidade para ter o acesso às notícias, fez com que todos os ramos do jornalismo passassem por processos automáticos de reformulação. Com o telejornalismo não é diferente. Hoje em dia, há vários formatos de jornais veiculando na televisão, mas o que ganha cada vez mais espaço é o formato de boletim. Tanto em canais onde se tem jornalismo 24 horas por dia, como em redes de televisão aberta, onde a segmentação do público rege a grade de programação, os boletins, onde as notícias, curtas e diretas, são divulgadas rapidamente em um espaço de tempo de 05 minutos. Perde-se aí mais uma vertente jornalística (por falta de tempo), tão importante quanto a vertente noticiosa: a interpretação. Justamente por essas influências da era globalizada, o tão famoso jornal da Rede Globo também diminuiu o tempo de suas notícias, transformando-se em um “grande boletim com notas e algumas reportagens completas, num turbilhão de notícias em meio a um espetáculo de sons e imagens”. Tão grande quanto a definição que usei é a alienação dos telespectadores que acompanham o programa.
Homer: O telespectador do JN, segundo Bonner

O futuro do telejornalismo no país é cheio de questões e problemas, mas deixa claro alguns detalhes. Com a população tendo cada vez mais oportunidades de escolha e de acesso à informação, os telejornais tem que buscar cada vez mais uma qualidade maior, colocando temas importantes para debates nas conversas da população. Mas com a “censura” imposta pelos editores dos telejornais, com a desculpa de que “seus telespectadores são preguiçosos e não refletem sobre as notícias”, essa busca pela qualidade fica difícil. E, mais do que nunca, quando a música do jornal terminar, as notícias que os telespectadores viram no jornal são deletadas da mente, dando espaço para temas como “quem matou Odete Roitman”, “quem explodiu o shopping” ou “por onde anda Bia Falcão”.

Texto na íntegra que originou o artigo Jornal Nacional, publicado no Jornal de Piracicaba. O artigo circulou no jornal do dia 14 de Junho de 2006, e foi escrito por mim, em conjunto com o professor de jornalismo da Puc Campinas, Rogério Bazi. Valeu a força, Rogério!

Humor - William Hernandez Bonner

Nada melhor do que começar os posts com um pouco de humor...

A Internet, com essa onda de blogs, youtube, orkut, enfim, tem o dom de destacar, divulgar ou simplesmente denegrir a imagem das pessoas. Quando uma brincadeira, mesmo que sem intenção, é levada à net, pronto. O estrago está feito.
Acontece que em 1993, o famoso editor-chefe do telejornal mais assistido do país, William Bonner, junto com seu companheiro de bancada, ninguém menos que Cid Moreira, aprontou uma que hoje é uma febre na Internet. Bonner imitou o apresentador (?) de TV, candidato a deputado nessas eleições, Clodovil Hernandez, entrevistando Cid Moreira. Sim, isto é um espanto. Mas é verdade, e vale a pena conferir.
Em 2004, Bonner disse ao jornal Folha de São Paulo que a gravação foi feita sem que soubesse. "Evidentemente, não deveria ter vazado", disse. Segundo ele, as imagens foram feitas há mais de uma década, durante uma brincadeira nos estúdios.
É incrível o que acontece quando as pessoas não sabem que estão sendo observadas... O vídeo está no site youtube.com. Veja você mesmo.

Fluído N°1

Caiu na rede, é foca!

Olá!
Entra no ar o site Fluído de Foca, uma tentativa de ampliar o espaço e dar voz a quem quer falar. Espero que alguém, além de mim, leia isso. Afinal, se estou escrevendo, é para que alguém leia!
Seja bem vindo!
Um abraço